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Policiais Militares e Bombeiros tentam nesta quinta-feira se reunir com o governador José Roberto Arruda (DEM). Em assembléia na noite de ontem, a categoria rejeitou a proposta de reajuste salarial de 8,4%. A reivindicação é de aumento de 12%. Uma nova assembléia está marcada para o próximo dia 18, na Praça do Relógio, em Taguatinga. Se não houver acordo, os militares ameaçam realizar uma operação-padrão, onde apenas ocorrências graves seriam atendidas.
O Fórum das Associações da Polícia e Bombeiro Militar critica a postura do governo. O coordenador-geral da entidade, Ubiratan Ferreira, reclama que Arruda não cumpriu a promessa de equiparar os salários dos militares a dos policiais civis. “O governo está insensível com os policiais e Bombeiros do DF”, denuncia.
Além de reajuste salarial de 12%, os militares pedem aumento na Gratificação de Atividade Militar (GAM), que hoje é de R$ 350. Outro impasse diz respeito ao Plano de Carreira. Hoje existem 14 patentes na hierarquia militar. A proposta do governo é diminuir para oito. “Somos a favor da redução de patentes, mas queremos acabar com os postos de cabo e soldado para que o militar já entre sargento. O governo, no entanto, quer manter o posto de soldado. Vamos negociar isso”, explica Ferreira.
Operação-padrão Se não houver acordo até o próximo dia 18, os militares prometem realizar uma operação-padrão. A intenção dos PMs é atender apenas ocorrências de crimes graves, como assaltos e homicídios. Já bombeiros continuariam atendendo ocorrências de incêndios e acidentes de trânsito. Atividades administrativas seriam suspensas. “Continuaríamos normalmente com o atendimento prioritário e de emergência. Não queremos prejudicar a população”, diz Ferreira.
Fonte: www.correioweb.com.br
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